Acredite em sua criatividade

Já fiz mais de uma vez a pesquisa, em uma sala repleta de gente: “quem se acha criativo levante a mão!”. Menos da metade responde positivamente. Peço aos que não se manifestaram que falem a respeito. Geralmente são lacônicos: “eu não sou criativo!”. Quando provoco um pouco mais, a infeliz declaração tem adendos como: “eu sou muito racional”, “para mim é preto no branco”, “não gosto de quem viaja na maionese” etc.

 

Prossigo e pergunto “quem tem uma equipe criativa, levante a mão”. E aí o resultado é deplorável. Tende a zero. No fundo, existe uma baixa crença na criatividade. É como se fosse algo semelhante aos acidentes: só acontecem com os outros.

 

O que revelo em seguida pode surpreender você. Uma editora americana contratou, a peso de ouro, psicólogos para descobrir a característica diferencial entre os funcionários criativos e os não-criativos. Depois de um ano de testes, entrevistas e análises, os especialistas apresentam o relatório com o veredicto: os criativos são criativos porque se consideram criativos; os não-criativos, porque se consideram não-criativos. Reflita, com cuidado, antes de concluir que está diante do óbvio. A descoberta encerra uma lição fundamental, que tem a ver diretamente com o que cada pessoa acredita.

 

É bom que se saiba: a era industrial foi feita com as mãos. Podemos também denominá-la de era da habilidade. A era do conhecimento foi feita com a mente e a tecnologia. A que estamos vivendo agora é a era da consciência. Será feita com a criatividade.

 

A criatividade sempre esteve presente em toda a história da Humanidade. É um dom! A tentativa da velha economia de mecanizar tudo não deixou de fora as mentes humanas. Elas também foram mecanizadas e talvez esse tenha sido o efeito mais perverso daquele período. Então, apague a crença de que só os artistas são criativos. Substitua tal equívoco pela verdade. Todos nós temos o dom de transformar, portanto, naturalmente somos dotados do dom da criatividade!

Mas isso não vai acontecer assim sem mais nem menos. Se você quer mesmo que a sua criatividade saia da gaiola e crie asas, você vai precisar da ajuda da musa inspiradora. Mas ela tem os seus caprichos. A musa gosta de desafios e ela não está disposta a trabalhar em prol das suas carências. Ela vai dar as caras somente se você transformar a sua carência em um desejo. O desejo de transformar!

 

Para isso, faça uso do seu negócio ou do seu trabalho como meios de transformação.

 

Como?

 

Fazendo com que eles transformem…

 

… desorientação em propósito;

… perturbação em significado;

… ansiedade em paz de espírito;

… vícios em virtudes;

… objeto em sujeito;

… o medo em amor.

 

Quer mesmo libertar a sua criatividade?

 

Transforme o caos interior em uma ordem superior e deixe que a sua musa inspiradora sussurre ideias em seus ouvidos e cultive a sua imaginação. Acredite, ela está animada em poder ajuda-lo!

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