Fure a bolha!

Sempre tratei do universo das infinitas possibilidades, em meus livros e artigos. No A Empresa de Corpo, Mente e Alma, discorro sobre a que se assemelha a um organismo vivo dotado de corpo, mente e alma. O mundo corporativo não estranha a presença do corpo, como fica bem claro na própria denominação do conjunto. No entanto, aceita comedidamente a existência da mente e suspeita veementemente da possibilidade da alma.

Não foi diferente com Os Sete Mercados Capitais, em que apresento os sete mercados. Ninguém suspeita da arena de guerra, uma metáfora para descrever um tipo de mercado muito reconhecido. Mas a dúvida surge quando comparo o mercado a um jardim supremo que, de fato, é mais jardim do que selva.

Assim segue também com o Capital Relacional, em que coloco os relacionamentos como determinantes para a obtenção dos resultados. Há quem não compreenda a relação entre uma coisa e outra e continue apostando mais nas transações comerciais do que nas interações humanas como estratégia exitosa para os negócios. O capital financeiro, incapaz de forjar o compromisso emocional de clientes e colaboradores, goza de boa fama. O capital relacional, moeda forte no mundo dos negócios, é visto com desconfiança, senão incredulidade.

Uma das nossas ilusões mais persistentes e limitadoras é a crença de que o mundo que vemos é o mundo real. Quando muda a crença, muda a percepção. Quando muda a percepção, muda o jeito de fazer e, por consequência, se alteram os resultados. Essa é a máxima de outro livro, o Metanoia. É crer para ver, mas os incrédulos teimam em ver para crer.

Compreendo a dificuldade de reconhecer aquilo que não se conhece. Dizem que os indígenas não viram as caravelas portuguesas se aproximando da costa brasileira. Viram, mas não enxergaram. Não havia registro, na mente deles, de naus prestes a aportar.

Compreendo também a persistência – muitas vezes insana – de muitas pessoas ficarem retidas em uma condição desfavorável, quando existem tantas outras possibilidades ao redor para quem ousa arriscar. O conhecido mito da caverna, metáfora criada pelo filósofo grego Platão, já discorria sobre o aprisionamento vivido pelos seres humanos, reféns da ignorância e dos próprios preconceitos a impedi-los de conhecer a verdade e outras alternativas.

Embora as abordagens dos meus livros sejam consideradas românticas e utópicas, no próximo, o décimo, resolvi recorrer à realidade, ou melhor, fazer com que o leitor e a leitora conheçam a vida fora da caverna, ao menos literariamente. Nele, conto vinte histórias reais de empresas, líderes e equipes mostrando como outra economia é possível. São obras que estão por aí, pulsando internamente e vibrando externamente, para quem quiser conhecê-las. São verdadeiros pedaços de Brasil que dão certo para quem precisa ver para crer.

Há quem prefira nem conhecer as histórias, para não ter de mudar de opinião, refém de crenças arraigadas. Mas, se houver uma pequena nesga por onde a luz possa entrar, um novo mundo se abrirá tal qual uma libertação.

Que tal furar a bolha?

Dê essa chance a você. Vem aí a Economia ao Natural. Mergulhe e, estou certo, valerá demais a pena. Então, confira!

 

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Eduardo
Eduardo
1 ano atrás

Dá medo, frio na barriga, dói a luz nos olhos como ao sair da Caverna, mas depois que descobre a LUZ e ENERGIA do Sol (das possibilidades e das relações éticas, humanas e prósperas) não quer voltar mais para a caverna. Ou alguém conhece quem saiu e resolveu voltar? Eu não conheço ….

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